Rusga da PSP no SEM ALCOOL 2 origina a apreensão de mais de 100 doses de maça reineta com elevado grau de pureza

Peixinho

“Este é uma investigação antiga” – afirma o Subcomissário Tendinha, responsável pela apreensão. “Já há muito que andavamos de olho nas movimentações suspeitas que aconteciam nas imediações deste estabelecimento de diversão nocturna” - acrescenta.
Ao que parece, os estupefacientes eram traficados através da sangria que serviam aos seus clientes.
A prova que faltava à PSP para avançarem para a acção policial surgiu quando por engano, os traficantes que operam neste bar, serviram uma “sangria marada” a um cliente que não a tinha solicitado e que desse modo não estava ciente da elevada concentração de maça reineta na bebida.
Este jovem, após a ingurgitação da sangria entrou em overdose e foi imediatamente transportado para o hospital de Ovar onde foi submetido a uma lavagem ao estomago.
Desde há muito que se tem falado da utilização da maça reineta (conhecida pelas suas propriedades psicotrópicas e alucinogénicas) em simples e inocentes cocktails como forma de habituar e tornar os seus consumidores dependentes do uso dessa substância; a singularidade deste caso deve-se à utilização desta técnica em tão tenras idades, demonstrando uma total falta de princípios morais.
Na rusga foram ainda apreendidas todas as mesas, cadeiras e azulejos do SEM ALCOOL 2, por, alegadamente, violarem os mais elementares códigos de estética e bom gosto.